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Conab reafirma previsão de safra recorde de grãos no RS
Estado deverá colher 38,3 milhões de toneladas, de acordo com o segundo levantamento da empresa pública para o ciclo 2024/2025
Publicado em 14/11/2024 às 15:02
Atualizado em 14/11/2024 às 15:03
Capa Conab reafirma previsão de safra recorde de grãos no RS

Em seu segundo levantamento da safra de grãos 2024/2025, divulgado nesta quinta-feira, 14, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) manteve a previsão inicial, apresentada em outubro, de que o Rio Grande do Sul produzirá o maior volume de grãos de sua história. A estimativa é de uma colheita de 38,35 milhões de toneladas, um aumento de 3,3% em relação ao ciclo passado. Já a área plantada deve ter acréscimo de 0,7%, somando 10,48 milhões de hectares.

“Esse bom resultado é puxado, principalmente, pela perspectiva de recuperação da produtividade do arroz e da soja. Hoje o Rio Grande do Sul é o terceiro estado que mais produz grãos, abaixo das áreas produtoras do Mato Grosso e Paraná, além de ser responsável por 12% da safra nacional de grãos”, afirma o presidente da Conab, Edegar Pretto.

Para a soja, principal cultura do Estado, é projetada uma safra de 20,34 milhões de toneladas, um aumento de 3,5%, e representando 53% da produção de grãos da safra 2024/2025. A área cultivada deverá ser de 6,84 milhões de hectares, 1,1% superior ao da safra 2023/2024. O Rio Grande do Sul é o terceiro maior produtor de soja do país, atrás do Mato Grosso e do Paraná.

Arroz e trigo

A produção de arroz deve chegar a 8,25 milhões de toneladas, em uma área de 988 mil hectares. As altas são, respectivamente, de 15,3% e 9,7%. O volume esperado para o feijão é de 76 mil toneladas, 6% a mais do que na safra passada. As lavouras destinadas ao plantio chegam a 49,4 mil hectares, uma elevação de 1,9%.

Para o trigo, a previsão de produção é de 4,19 milhões de toneladas. O levantamento de safra mostrou uma queda de 10,6% na área cultivada com o cereal, totalizando 1,34 milhão de hectares, mas uma boa produtividade. O milho deve atingir uma produção de 4,3 milhões de toneladas, uma baixa de 11,4%.

Fonte: Correio do Povo
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